domingo, 30 de outubro de 2011

lembranças

a vida é como uma folha
respira, tem a sua cor real
cresce, muda de forma
se vai no vento, se firma numa árvore de amizades
cai, renasce, lembra da vida com especial carinho
e na árvore da vida os dias passam, o vento leva tudo embora.
hoje, ontem estávamos juntos, agora tudo foi sonho de uma vida, uma história bonita
tem muito mais folhas em branco, é o nosso próprio presente
lamentável não poder repetir tudo isso de novo.
é a metamorfose da vida, ninguém tá livre dela, mais é bom perceber que as coisas boas ficam em nossas memórias.E nos fazem pessoas melhores, sentimento de paz marcando a nossa alma a cada instante de lembrança. voltar, voltar, voltar. Um sorriso ofegante de vida em nossos pensamentos e em nossos corações, nos mostra o quanto fomos fieis, o tempo não errou, nos acertamos nos vivemos já que ninguém estar aqui, já que eu estou aqui, só posso cuidar de mim. lembrando que o vento leva tudo, mais coisas permanecem em nossos corações.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

eu pensava que o sexo era livre.

O menino que observava a tua casa, observada o teu corpo nu em pensamentos
Em pleno verão, ela guardava seu corpo debaixo de um pano grosso, que mesmo de cor branca
não deixava passar nenhum sinal da mulher que se aprisionava.
Sua idade se encaminhava para os trinta, havia muito mais coisas em seus abraços que difícil imaginar.
Em suas formas arredondadas, suas curvas estavam muito apagadas.
Não existia um descuido dá sua parte, que pudesse causar aos olhos de qualquer homem e sua energia fatigadamente era arrebatada para o trabalho.
Não se assemelhava nem de longe com as prostitutas que aglomeravam no decorrer da tarde
Era sereno o seu olhar, muito mais que conformado e negava a todos os homens qualquer despudor de imaginação.
Certa vez! escutei falar que todas as mulheres tinham uma puta dentro de se, isso ficava acobertado, no mais tardar até depois do casamento.
As mais curiosas e atrevidas viravam puta antes mesmo de se casar, sendo assim de mesmo modo não se casavam. pois na lei masculina claramente a puta casada pertencia a um homem só. Essa era a esposa, mãe do seus filhos e do dar.
As outras especialistas da vida e do sexo, brincavam de amor, com o amor e recebiam dinheiro.
Ana, nada tinha delas, pois não cabia em qualquer distinção possível de se descrever, ela disfarçava seu riso, ignorava seu corpo, a aprisionava seu sexo.

domingo, 25 de setembro de 2011

o amor vive e morre

amamos até os infinitos detelhes e não o te-los
se torna inpensado
não corremos a exigir a simples presença e quase moremos
quando a temos ausente
e do mesmo modo suplantamos o olhar
 o olhar que nao se acalma
que olhar pra onde tudo é precioso
quem ama a criatura 
a ama  mil vezas
e não se acalma
ama uma perfeicão imperfeita onde a imperfeição
compreendida torna-se a mais bela parte
mas o que faz a criatura quando  não te envolve
quando desaparece
quando deixa um vazio
ela ama o teu amor mais ela não te faz em criatura
e a te se coloca a imperfeição
faz o dia pesar e tudo ter o seu tempo
o tempo presente o tempo ausente o tempo pra se afastar
e nada disso pra você faz sentido
só esperar, amar, morrer e esperar.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

direito de resposta

"  o idealismo falseia a realidade e quanto ao seu retorno, tende sempre a si mostra nulo, de verdade não é o idealismo que direciona a vida humana mais sim a própria vida humana em suas ações em muito dialéticas conforme também Marx defende."
um dos mais sábios poetas dizia "só sei de q nada sei" entendo que ele não queria monopolizar o conhecimento nem tão pouco idealiza-lo, entendo que a próprio compreensão de simplicidade foge ao ser idealista. quando você mesmo afirmou, " eu sou assim, eu defendo essa ideia e não vou mudar" de certo modo monopoliza seu próprio ideal e portanto se torna estático aos próprios raciocínios. um mais um nunca é dois

terça-feira, 23 de agosto de 2011

o mesmo louco bate a porta entra e não fala...
o tempo constroi a medida da dor e a torna pesada e grande...
a preguiça presta o papel de amizade...
a consciência é retardada ao esquecimento...
e o futuro se torna cada vez mais duvidoso...
a inteligência se anula ao prazer e se afasta da curiosidade...
o mesmo louco bate a porta entra e não fala...
o tempo corre na maratona da vida
o louco ainda descalço, duvida
se confunde com as lembranças de um tempo que não existiu
em sonho viu... plantou o tempo no próprio tempo
 e ele ocupou toda a vida
morreu de amor sem nunca amar de verdade
mais nada aprendeu
e de certo não viveu!
viver não é somente ter corpo
é ter corpo e cara
viver é uma afirmação constante
eu to vivo e não é simplesmente viver
viver é se acovardar
eu vivo enquanto me mostro presente
não como o mesmo louco que bate a porta entra e não fala.





sexta-feira, 13 de maio de 2011

quando eu te amei
não te amei de verdade
quando eu te amei
era profunda minha solidão
ter na sua presença
 ausência constante
e a dor calando minha consciência
o amor, nada mais é, do que duas metades
humana e vibrante calando a besta
não propagando a dor
nem se encaixotando a indiferença

sábado, 30 de abril de 2011

loucura

seria loucura dizer que todos somos loucos
por que sustentamos uma sanidade e ligeiramente apagamos a nossa loucura
como estava escrito em um manual secular
não existe um lugar pra loucura
ela permanece em liberdade pra todo sempre
nos deparamos com ela e nem a reconhecemos
ela nos acompanha em todos os nossos atos, no que fazemos e não fazemos
até no que pensamos em fazer
é nossa fiel confidente
a única que jamais vai te criticar
ela é inimiga da nossa conciência
irmã da coragem, prima da percistência

quinta-feira, 28 de abril de 2011

história

no tempo em que Ana levantava e sorria
no tempo em que João falava e se despendia as ideias adormecidas
no tempo onde quem sonhava ainda não podia esquecer
o sonho se fazia lembrar como sujeito
a noite, senário perfeito pro ouvir o que os mais velhos e as pessoas contavam
era hora de dormir
o galo ainda cantava
o sol despertava em sua máxima energia
era tempo de eu e de todos pra toda existência
recebíamos de Deus o que hoje recebemos dos homens
o nosso labutar e o nosso fazer nos garantia o viver e nos surpreendíamos em muitos excedentes
nascendo a nossa  fé
foi-se, esse tempo morto
e nem mais sonhamos
nos fazemos de vaidades e delas nos realizamos
criamos uma ideia da falsa felicidade
e por ela suprimimos toda humanidade
pra o ostenta de uma minoria
que compra a nossa exploração
e que por fim alienou-se
a nossa verdadeira humanidade.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

AINDA

NÃO HÁ FUTURO PRO MUNDO.]
O HOMEM ERGUI SUA MAJESTADE.
RESOLVE A DOR A FOME. E O AMOR?
O AMOR NÃO SE TEM
O QUANTO SE FAZ NECESSÁRIO
O AMOR É UMA CORRENTE SIMPLES
TODO RESTO É ILUSÃO
O MUNDO É ILUSÃO
O AMOR PARECE ILUSÃO
NÃO SOMOS DEUS
E NÃO O CONHECEMOS
 SE NÃO SOMOS PUROS, SIMPLES VIVOS AMANTES
E MELHORES, SEREMOS JESUS?
SEREMOS MELHORES, JESUS?
AUTOR: LUIZ GUSTAVO DE JESUS ROSA

ainda quando filosofava

JOVEM ESCRITOR QUE SE LANÇA AO FRONTE DA TUA IDEIA NUA.
E A TUA IDEIA INDIFERENTE, É O REAL.
E A TUA REALIDADE SE DESFAZ NA HUMANIDADE.
POR QUE, QUE A FELICIDADE TE PERMEIA E TE PERSEGUI.
VÃO TE VELANDO, TODOS.
ISSO É MORTE, NÃO EXISTE RACIOCÍNIO
ESTAR ENTREGUE A CARNIFICINA.
ESTA FEITO O QUE NUNCA SE DESFEZ.
QUEM HÁ DE TE REFAZER, SE NÃO A TE MESMO?
MORRE AGORA, POR HORAS E MINUTOS.
MATANDO A TUA IDEIA NUA, DIFERENTE DO REAL DA REALIDADE CONSTANTE.
                    VERDADE, VERDADEIRA, VERDADE.
AUTOR: LUIZ GUSTAVO DE JESUS ROSA

segunda-feira, 18 de abril de 2011

EU

tão pequeno fostes
meu vio encantamento
tão pouco fostes
meus instantes de glória
e o quanto tudo guardo na memória
a vida que passava
minha vida
uma alma no mundo.
autor: luiz gustavo de jesus rosa

Nosso movimento estudantil.

   Desde quando iniciei os meus estudos acadêmicos, como futuro historiador e professor de história, iniciou-se um processo de desmistificação de tudo que eu sonhava e pensava do que seria o mundo acadêmico. estar dentro de uma universidade que agrega grande espaço, grande contingente de professores e trabalhadores e sem falar, nos milhares de estudantes, que diariamente aqui vem buscar o seu futuro profissional. É fato, que não existe uma integração universitaria, e talves nunca tenha existido, percebo que o individualismo se faz muito presente em nosso meio social e que pra mim, o nosso movimento estudantil surgido em defesa da nossa primordial educação, que sempre foi alvo de descaso por parte dos nossos "representantes,"esse nosso contato diário de luta política, traz a todos nos, muitas lições de vida, sobretudo, porque aprendemos com o outro e evoluimos sobre nos mesmos em toda nossa ignorância. A fundamental proposta que o nosso movimento quer buscar, é a realização da assembleia universitária e dentro dela nossa integração... depois concluo...

domingo, 17 de abril de 2011

chuva

 A humana criatura
   calou sua voz.
pingo morto de vida.
abencoando os meus dias
não temo a te mesma.
              chuva
não trago de te nenhuma magoa
enches a minha vida de esperança.
é parte da minha criatura
não soa
a mim não amaldicoa
por te, sempre deus me abencoando.
AUTOR: LUIZ GUSTAVO DE JESUS ROSA

alguem

eu te amei.
se não foi minha ilusão
e de mim mesmo me afastei
em outras horas calei.
plantou-se o silêncio no meu olhar
querendo sempre apagar
dizendo a mim.
brotando ilusões por todos os lados.
no mesmo segundo mudo
a dor se faz reinar
e nem posso apagar
plantou-se o silêncio no meu olhar
dizendo muitas vezes a mim...
você não pode me amar.
 autor luiz gustavo de jesus rosa.

minha vida

HOJE NUNCA FOMOS HOJE.
AGORA E SIMPLISMENTE SOMOS
AGORA E SIMPLISMENTE SOMOS
                 UNICAMENTE.
                 MENTE URFANA.
INFINIDADE DE COISAS.
AGORA SOMOS O QUE SIMPLISMENTE FOMOS.
NÃO VOLTAMOS
NEM RIMOS
                          CHORAMOS...
FACAIS O TEMPO ACREDITAR
E DA ESPERA TARDIA À GLÓRIA.
         PERMANECE-TE EM FÉ
UNIPRESENTE AO TEMPO.
LACANDO A ILUSÃO
GUARDANDO O RISO.
SOLVENDO A PACIÊNCIA.
CALMA E TRANQUILIDADE.
PERMANECE-TE EM FÉ.
LATENTE AUSENTE
CONTENTE DESCONTENTE.
autor: luiz gustavo de jesus rosa

meus trabalhos poeticos...

o que há em te
                       é morte
              viver             
viver depois morrer...
  teu corpo morto, não te trará sofrimentos.
 caindo sobre a morte.
                                     à vida
 pedem o sinal
                     mortal
                                  imortal
 somente o que há em ti
                                   é morteviver
morrer  
depois 
viver.
agora refaz
                  sua própra partida...
autor: luiz gustavo de jesus rosa